Santos é tido como mentor de um estupro coletivo contra cinco mulheres em fevereiro de 2012, caso conhecido como 'Barbárie de Queimadas'. Na ocasião, o que seria uma comemoração de aniversário se transformou em uma sessão de estupro coletivo contra cinco convidadas para a festa. Duas delas morreram.
Além de Eduardo, Luciano dos Santos Pereira, Fernando de França Silva Júnior, Jacó Sousa, Luan Barbosa Cassimiro, José Jardel Sousa Araújo e Diego Rêgo Domingues foram acusados pelo crime. Eles receberam penas que variavam entre 26 e 44 anos de prisão em julgamento que aconteceu em 2014.
Já o mentor, que foi preso em 2012, foi condenado a 108 anos e dois meses de prisão pelos crimes de dois homicídios, cinco estupros, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores, porte ilegal de arma e lesão corporal. Em 2020, ele fugiu da prisão por uma porta lateral da penitenciária e permanecia foragido até então.
André Rabelo, delegado-geral da Polícia Civil, disse por meio de nota divulgada pela corporação que a prisão do acusado foi "questão de honra" para a instituição e comemorou a localização do acusado durante o mês das mulheres.
"Dia após dia, passo a passo, num trabalho incansável, com o apoio importante da Polícia Civil do Rio de Janeiro, resultou nessa captura que, certamente, ficará na história da crônica policial paraibana", disse o agente.
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